Santa Cruz perde várias chances de gols, mas derrota o Treze


Corais bateram os paraibanos por 2 a 1, no Arruda



Bernardo Dantas/DP
Brasão (C) sofreu forte marcação, mas ainda conseguiu fazer o gol de honra do Treze














Depois de passar aperto nos minutos finais, o Santa Cruz enfim arrancou a primeira vitória na Série C. O placar de 2 a 1 poderia ter sido elástico, não fosse o misto de desleixo e incompetência tricolor. A cada rodada, a impressão que fica em relação ao Treze-PB é uma só: muito barulho por nada. Quem tem sido valente nos tribunais é presa fácil dentro de campo. Uma fragilidade que salta aos olhos.
Bernardo Dantas/DP
Dênis Marques comemora segundo gol
Foi assim mais uma vez no Arruda, na tarde deste sábado. O Santa nem precisou forçar para abrir 2 a 0. No fim, o sufoco se deu muito mais por demérito próprio do que por qualquer outro motivo. Ironicamente, Brasão marcou o gol do Treze. O ex-jogador do Santa não comemorou e ainda fez o gesto característico da torcida organizada Inferno Coral. Puro "marketing".

A vitória levou o Tricolor momentaneamente à vice-liderança do Grupo A, com 5 pontos. O Treze pena na competição. Afundado na lanterna, sem nenhum ponto ganho. Sexta-feira, o Santa encara o Paysandu, novamente no Arruda.

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro carvalho, bem que poderia ter economizado os R$ 10 mil oferecidos como prêmio ao elenco coral pela vitória. O time considerado por ele e por muitos o vilão da Série C exerce mesmo esse papel é dentro das quatro linhas, contra o futebol.
William abriu o placar quando a equipe coral, sonolenta, ainda esfregava os olhos. Logo aos 14 minutos. Luciano Henrique cobrou bem o escanteio e o zagueirão testou firme, sem chances para o goleiro. O gol despertou o Santa, que passou a ser senhor das ações. Fabrício Ceará chegou a sofrer um pênalti não marcado pelo árbitro, aos 23. No finalzinho da primeira etapa, Dênis Marques, livre de marcação, acertou um belo chute da entrada da área. Golaço. Fatura liquidada, imaginou-se.
No segundo tempo, o Santa Cruz desperdiçou uma oportunidade atrás da outra. Pareceu acomodado. Pela vantagem no placar e pela fragilidade do adversário. Por pouco não foi castigado. O futebol costuma punir displicência. E Brasão, aos 27, aproveitou uma bobeira da zaga tricolor para diminir a vantagem. O gol motivou o Treze. Na base do abafa, o time paraibano pressionou o Santa nos últimos minutos. A defesa do goleiro Fred à queima-roupa ilustra esse cenário. Assim como as vaias da torcida depois do apito final. O Santa esteve perto de conseguir uma proeza. Mas terminou não sendo o primeiro time a ceder ponto ao Treze na competição. 

Santa Cruz 2

Fred; Diogo, William, Edson Borges e Renatinho; Chicão, Memo, Wesley (Victor Hugo) e Luciano Henrique (Sandro Manoel); Dênis marques e Fabrício Ceará (Flávio Caça-Rato). Técnico: Zé Teodoro

Treze 
1

Carlos Luna; Jamerson (Rodrigo), Thiago Messias, Jeferson Lobo e Leomir; Júlio César, Vágner Rosa, Everton (Aderlan) e Gilsinho (Manu); Vavá e Brasão. Técnico: Marcelo Vilar

Árbitro: 
Rogério Lima da Rocha (SE)
Assistentes: Rubens do Santos Filho, João Carlos de Jesus Santos (ambos de SE)
Gols: William (aos 14 do 1 T), Dênis Marques (aos 46 do 1 T) e Brasão (aos 27 do 2 T)
Cartões amarelos: Brasão e Manu (T); Luciano Henrique (S)
Público: 20.342
Renda: R$ 299.230,00

Fonte: Surper Esportes



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