Com golaço de Renatinho, Tricolor do Arruda conquista vantagem para a segunda partida nos Aflitos
Natan saiu machucado no começo da partida e deu lugar a Renatinho |
Cientes da importância dos cartões amarelos nessas semifinais, tricolores e alvirrubros faziam uma partida até certo ponto cautelosa. Mas aos poucos, as marcações passaram a ficar mais duras. E o árbitro Gleydson Leite teve participação determinante nisto. Pressionado pelo regulamento da competição, o árbitro economizava bastante nas advertências, deixando a partida nervosa.
Sem nenhum meia em campo, o Náutico tinha muitas dificuldades para fazer a transição da intermediária para o ataque. O Santa Cruz, por sua vez, trabalhava com Raul, Jefferson Maranhão e Renatinho no setor, e passava mais tempo com a posse de bola no lado alvirrubro do campo. Faltava, porém, objetividade. A impressão era de que as equipes estavam mais preocupadas com as advertências do que em abrir o placar.
A baixa produtividade culminou com um primeiro tempo sonolento, com poucas chances reais. Aos 36 minutos, em boa jogada, Douglas Santos se livrou de dois e tocou para Jones Carioca que cruzou para Rogério balançar a rede. Mas a arbitragem viu a posição irregular de Jones e anulou o gol. O Santa Cruz, por sua vez, teve duas boas chances. Ambas em chutes de fora da área. Mas as tentativas de Renatinho e Dênis Marques nem chegaram a assustar Felipe.
O Clássico das Emoções tardou para começar, mas enfim começou aos seis minutos do segundo tempo. Após um bate rebate na área alvirrubra, a bola sobrou na meia-lua. Surpreendido, Renatinho endireitou o corpo e bateu de primeira, com a perna direita. Uma bomba que entrou no ângulo direito de Felipe. Somente aí, o Náutico passou a buscar o gol. Mas, sem um meia para armar as jogadas, os três atacantes ficavam isolados, enquanto o sistema defensivo alvirrubro era obrigado a insistir em ligações diretas.
Mais tarde, o técnico Paulo Silas ainda tentou mudar o destino do confronto, promovendo a entrada do meia Vinícius Pacheco na vaga de Rogério. A partir daí, o Náutico passou a ter o domínio territorial do clássico, enquanto os tricolores partiam em contra-ataques infrutíferos. Aos 41, o Timbu esteve perto do empate. Em sua primeira participação no jogo, Giovanni Augusto se livrou do marcador em jogada pela direita e cruzou no segundo pau para Elton. Pressionado, o atacante escorou para fora. Com o resultado, os tricolores levam uma vantagem para o jogo de volta, garantindo uma vaga na final com qualquer empate. Se perderem por um gol de diferença, desde que marquem pelo menos uma vez, o Santa também segue na briga pelo tricampeonato.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Nininho, William Alves, Renan Fonseca e Everton Sena; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Raul (Sandro Manoel), Natan (Renatinho) e Jefferson Maranhão (Caça-Rato); Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte.
Náutico
Felipe; Maranhão, Alison, Luis Eduardo e Douglas Santos; Josa (Giovanni Augusto), Martinez (Dadá) e Rodrigo Souto; Jones Carioca, Rogério (Vinícius Pacheco) e Elton. Técnico: Paulo Silas.
Local: Arruda.
Árbitro: Gleydson Leite.
Assistentes: Ricardo Chianca e Jean Marcel.
Sem nenhum meia em campo, o Náutico tinha muitas dificuldades para fazer a transição da intermediária para o ataque. O Santa Cruz, por sua vez, trabalhava com Raul, Jefferson Maranhão e Renatinho no setor, e passava mais tempo com a posse de bola no lado alvirrubro do campo. Faltava, porém, objetividade. A impressão era de que as equipes estavam mais preocupadas com as advertências do que em abrir o placar.
A baixa produtividade culminou com um primeiro tempo sonolento, com poucas chances reais. Aos 36 minutos, em boa jogada, Douglas Santos se livrou de dois e tocou para Jones Carioca que cruzou para Rogério balançar a rede. Mas a arbitragem viu a posição irregular de Jones e anulou o gol. O Santa Cruz, por sua vez, teve duas boas chances. Ambas em chutes de fora da área. Mas as tentativas de Renatinho e Dênis Marques nem chegaram a assustar Felipe.
O Clássico das Emoções tardou para começar, mas enfim começou aos seis minutos do segundo tempo. Após um bate rebate na área alvirrubra, a bola sobrou na meia-lua. Surpreendido, Renatinho endireitou o corpo e bateu de primeira, com a perna direita. Uma bomba que entrou no ângulo direito de Felipe. Somente aí, o Náutico passou a buscar o gol. Mas, sem um meia para armar as jogadas, os três atacantes ficavam isolados, enquanto o sistema defensivo alvirrubro era obrigado a insistir em ligações diretas.
Mais tarde, o técnico Paulo Silas ainda tentou mudar o destino do confronto, promovendo a entrada do meia Vinícius Pacheco na vaga de Rogério. A partir daí, o Náutico passou a ter o domínio territorial do clássico, enquanto os tricolores partiam em contra-ataques infrutíferos. Aos 41, o Timbu esteve perto do empate. Em sua primeira participação no jogo, Giovanni Augusto se livrou do marcador em jogada pela direita e cruzou no segundo pau para Elton. Pressionado, o atacante escorou para fora. Com o resultado, os tricolores levam uma vantagem para o jogo de volta, garantindo uma vaga na final com qualquer empate. Se perderem por um gol de diferença, desde que marquem pelo menos uma vez, o Santa também segue na briga pelo tricampeonato.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Nininho, William Alves, Renan Fonseca e Everton Sena; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Raul (Sandro Manoel), Natan (Renatinho) e Jefferson Maranhão (Caça-Rato); Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte.
Náutico
Felipe; Maranhão, Alison, Luis Eduardo e Douglas Santos; Josa (Giovanni Augusto), Martinez (Dadá) e Rodrigo Souto; Jones Carioca, Rogério (Vinícius Pacheco) e Elton. Técnico: Paulo Silas.
Local: Arruda.
Árbitro: Gleydson Leite.
Assistentes: Ricardo Chianca e Jean Marcel.
Público: 28.275
Renda: R$514.050
Gols: Renatinho (S).
Cartões amarelos: Douglas Santos (N) e Jefferson Maranhão (S).
Cartões amarelos: Douglas Santos (N) e Jefferson Maranhão (S).